sábado, 28 de agosto de 2010

O roteiro de nossas vidas


Que tal ser roteirista e protagonista de sua história de vida?
Antes de realizar, muitas vezes é preciso planejar ou até mesmo se permitir dar ouvidos aos nossos desejos. Pensar no que nos falta, pensar na história vivida no aqui-e-agora e se está de acordo com o que sempre aspiramos. Escolher ser roteirista e protagonista da mesma história significa muitas vezes, dar início a busca da tal felicidade, tão almejada... porém, não mais tão distante. Pense nisso!
Abraços fortes...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dia do Psicólogo - 27 de Agosto


Sou uma profissional apaixonada pela profissão que exerço. Busco no dia a dia de muito trabalho e dedicação, contribuir para que os indivíduos consigam transformar sua realidade de muito sofrimento e/ou dor, numa oportunidade de superação de obstáculos e dificuldades diversas. Muitas vezes a psicoterapia tem como objetivo o crescimento pessoal, assim como a saúde emocional e física.

Desejo que nós psicólogos, consigamos cada vez mais, desenvolver nosso fazer com humanidade, respeito, compaixão, comprometimento, amor e otimismo. Preservando e garantindo um espaço de escuta reflexiva, de apoio e suporte aos que necessitam, de cuidado com aquele que busca nossa ajuda para conseguir enfim, uma vida melhor... repleta de novos sentidos. Minha visão otimista, para muitos pode parecer fantasiosa ou ingênua. Porém, entendo que é preciso acreditar, para que nossas atitudes estejam de acordo com nossos desejos!


Aos que praticam psicologia com muito amor e respeito para com seus clientes ou pacientes e também com a profissão, minha admiração e felicitações. Acredito que no futuro, o tratamento psicológico estará mais acessível a TODOS que dele necessitam!


Abraços fortes...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Estresse Ocupacional


Estudos demonstram que o estresse ocasionado por fatores relacionados ao trabalho, pode ser o grande vilão que contribui para o adoecimento do ser, provocando desequilíbrio físico e emocional, trazendo consequências para o organismo como um todo.

Aumenta o número de pessoas com graves problemas de saúde. Dessa maneira, o estresse ocupacional além de adoecer o indivíduo, provoca o afastamento; absenteísmo e queda de produtividade.

Governos de diversos países investem em programas de prevenção e/ou promoção de saúde, além de medidas que favoreçam a boa qualidade de vida do trabalhador, dentro e fora da instituição para a qual trabalha.

Pesquisas demonstram que o estresse excessivo contribui para o aparecimento de doenças emocionais como depressão e transtornos ansiosos; e ainda, para o agravamento da obesidade, do tabagismo, alcoolismo, entre outros adoecimentos.

As dificuldades da vida somadas a sobrecarga de trabalho, comprometem o bem-estar e a qualidade de vida do indivíduo.

São sinais ou sintomas psicológicos de estresse excessivo: queda de produtividade, confusão mental, apatia, dificuldade de concentração e memória, sensação de desgaste ao acordar, pensamentos negativos sobre si mesmo, irritablidade elevada e depressão.

Além desses, existem os sintomas físicos tais como: tensão muscular, frequentes dores de cabeça e estômago ou gastrite, pressão alta, tontura, herpes, constantes resfriados, problemas dermatológicos, aftas, retração da gengiva, taquicardia e infecções.

Para prevenir o desgaste pelo estresse ocupacional é necessário o autocuidado para que a saúde seja mantida; bem como, a qualidade de vida do indivíduo.

Sobre a Síndrome de Burnout, pretendo discorrer em outra publicação. Por ora, é importante a reflexão e percepção sobre os limites do corpo e da mente. Respeitar esses limites, cuidando da saúde como um todo, garante um resultado favorável para uma vida futura satisfatória. Caso contrário, o descuido promove o adoecimento físíco e emocional.

O indivíduo saudável é aquele que previne adoecimentos. Muito mais árduo é o caminho daquele que precisa adoecer para que consiga valorizar sua saúde e/ou cuidar de si mesmo como realmente necessita para ser feliz.


Abraços fortes...

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Fonte:

Livro: Wellness: seu guia de bem-estar e qualidade de vida.

Autores: Alberto Ogata, Ricardo Marchi, entre outros.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Abraços


Abrace forte aqueles que você ama! Não esqueça que existem muitas formas de dizer ao outro o quanto ele é importante para você! Um abraço diz muito... UM ÓTIMO DIA PARA TODOS VOCÊS!!!
Abraços fortes...

domingo, 15 de agosto de 2010

Como andam suas defesas...

As defesas emocionais existem para nos proteger e/ou evitar sofrimento. Nossa história de vida e as dificuldades enfrentadas, aliadas ao cuidado que recebemos nos favorece a criação de defesas positivas. Ou seja, nos tornamos mais cuidadosos com nossas escolhas, nos valorizando e cuidando para que não nos façam mal. Quando a história de vida está permeada de muito sofrimento e ausência de cuidado, principalmente das figuras de afeto principais (pais, mães e outros responsáveis), podemos nos aliar a defesas negativas e assim, criamos um campo de força que não nos permite viver sem deixar que nada e ninguém se aproxime. O mundo é visto sempre com muita desconfiança e insegurança. É preciso uma visão real da vida e dos perigos que muitas vezes aparecem, também das defesas emocionais utilizadas contra e/ou a nosso favor. Por isso, cuidado para não se afastar tanto de tudo e todos. Senão a dona felicidade não vai chegar...

Mãe: Mafalda, estou indo ao mercado. Não abra a porta para ninguém, ok?
Mafalda: OK.
Mafalda: Mamãe… e se for a Felicidade?

sábado, 7 de agosto de 2010

Encontros e despedidas, assim é a vida...


Semana de despedidas, alguns pacientes receberam alta após obterem melhora emocional e recursos para o enfrentamento das dificuldades e/ou demandas emocionais trazidas no início do tratamento. Sobre isso, posso dizer que é gratificante demais, ver o crescimento pessoal e a melhora de quem chegou para o atendimento, muitas vezes cheio de resistências e defesas, desejando melhorar e não sabendo como. Esse é um dos sentidos para o meu trabalho, é nisso que acredito... acredito que todos nós seres humanos, estamos em busca de crescimento, de equilibrio, de condição para viver cada vez melhor... E quando nos permitimos e aceitamos ajuda... conseguimos!! Sinto saudades de todos os pacientes que já não estão mais em tratamento comigo. Fico muito feliz, quando de vez em quando encontro com alguém nos corredores do ambulatório em que trabalho e recebo um sorriso, um abraço apertado, alguns dizem que também sentem saudades...

Por isso, digo aos pacientes que no dia a dia de muito trabalho e de intensas trocas, me ensinam lições que me ajudam a melhorar enquanto profissional e principalmente como pessoa. Com vocês aprendo todos os dias a ser uma profissional mais humana e consciente da importância do respeito no cuidado com as dores e/ou sofrimentos do outro. Muito obrigada!
Amo vocês!!!





sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Filmes sobre Bullying


A quem interessar, segue uma listagem de filmes.

Beijos!


1.Elefante
2.Klass
3.Cuidado com o meu guarda costas
4.Evil – Raízes do mal
5.Bully
6.Kes
7.Te pego lá fora
8.Fita Branca
9.Deixa ela entrar
10.Meninas Malvadas
11.Nunca fui beijada
12.Código de honra
13.De repente 30
14.Um grande garoto
15.Tiros em Columbine
16.Diamantes de sangue
17.Bang-bang! Você morreu
18.Leonel Pé -de-vento
19.Legalmente Loiras
20.Mary e Max – Uma amizade diferente

Sobre as vítimas de Bullying

As vítimas de bullying enviam sinais do sofrimento causado pela freqüente agressão, seja no ambiente escolar ou ainda, no convívio em casa, na relação com os seus familiares e afetos.
Na escola, identificamos as vítimas geralmente afastadas dos demais alunos (principalmente dos grupos), em companhia de adultos que lhe oferecem segurança (professores, inspetores, etc). Mantém a postura retraída ou inibida, apresentando grande dificuldade para expressar dúvidas ou emitir opinião diante da classe e de seus professores.
Tornam-se inseguros e ansiosos. Podem faltar constantemente às aulas, pois desejam evitar as humilhações ou agressões psicológicas e físicas. Expressam comumente tristeza, humor deprimido e postura aflitiva.
Sentem-se excluídos, o que reforça a auto-estima rebaixada. Aos poucos, perdem o interesse pelas atividades escolares, podem demonstrar-se dispersos durante as aulas, esquecem de realizar tarefas ou perdem seus materiais escolares com maior freqüência.
Quando a vítima sofre agressões físicas, observamos hematomas, arranhões, cortes e roupas rasgadas.
As conseqüências físicas e emocionais provocam sintomas que se intensificam no horário que antecede a ida ou entrada na escola. Podem queixar-se de dor de cabeça, enjôo, dor no estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia, etc. Veja, não podemos afirmar que estão encenando ou simulando sintomas para não ir a escola.
É comum a mudança de comportamento e/ou de humor, as oscilações e repentinas reações de irritabilidade e raiva.
São pessoas que apresentam dificuldades para expressar ou compartilhar sentimentos e opiniões; por isso, geralmente não mantém amizades ou se relacionam com poucas pessoas, com quem o contato é bem escasso.
Gastam dinheiro com presentes para os agressores, na tentativa de evitar as agressões. Podem começar a pedir mais dinheiro aos pais ou furtar dinheiro e objetos de seus familiares. Este comportamento agrava a ansiedade e os mantém reféns de seus agressores.
Podem inventar desculpas para faltar aulas. Ou até mesmo, adoecer dada a baixa imunidade fisiológica, causada pelo bullying. A sobrecarga emocional pode debilitar o organismo como um todo.

Aos pais, familiares, professores e demais profissionais que cuidam de crianças e adolescentes, é importante que estejam atentos aos danos causados pelo Bullying. São através de vocês que muitas vítimas recebem ajuda para lidar com o sofrimento e se libertar dessas constantes agressões.

Vale ressaltar que as reações emocionais e sintomas físicos descritos anteriormente, ocorrem também diante de outras demandas e/ou sofrimentos emocionais. Portanto, cabe ao profissional avaliar corretamente e após encontrar a causa, indicar o tratamento mais adequado.

E se você que está lendo é uma vítima de bullying, peça ajuda. É possível sim, livrar-se de tanto sofrimento.

Estou sempre à disposição para sanar dúvidas.
Abraços...


Fonte:
Ana Beatriz Barbosa Silva - Bullying: mentes perigosas nas escolas.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Nunca é tarde para ser feliz

“(...) é assim que, agora, aquele longo período de doença me aparece: sinto como se, nele, eu tivesse descoberto de novo a vida, descobrindo a mim mesmo, inclusive. Provei todas as coisas boas, mesmo as pequenas, de uma forma como os outros não as provam com facilidade. E transformei, então, minha vontade de saúde e de viver numa filosofia.”
(Nietzsche)

“A saúde emburrece os sentidos. A doença faz os sentidos ressuscitarem.”
(Rubem Alves)


Foi com esses pensamentos que recebi hoje, uma paciente muito querida, que chegou para o encerramento do seu tratamento, sentindo-se mais fortalecida após uma grande batalha para recuperar sua visão e também saúde emocional. A perda temporária da visão poderia ter sido permanente, se a mesma não se empenhasse para aprender a cuidar de si mesma do jeito que precisa.
Todo ser humano necessita emocionalmente e fisicamente de cuidado. O óbvio nesta afirmação pode esconder a complexidade da ação.
Quantos se cuidam somente quando o corpo adoece? Quantos se dizem jovens, como se tivessem uma vida inteira pela frente e com isso, mantém comportamentos abusivos e prejudiciais à integridade ou bom funcionamento do corpo e da mente? Desde quando crianças não adoecem? Desde quando somente os idosos são acometidos por doenças graves?
Esta paciente lutou por uma 2ª chance e conseguiu. Os médicos não deram certeza de que a visão seria recuperada, mesmo com a cirurgia. Porém existia essa possibilidade, o que já foi o suficiente para que ela percebesse a importância do autocuidado. Hoje ela diz que depois de adoecer, percebe que ficou mais atenta às necessidades e dificuldades do outro.
Precisou de ajuda e não foi fácil aceitá-la. Vivenciou um longo período em que os conflitos internos estavam presentes. “Por que foi acontecer comigo? Como vai ser agora, não sei precisar do outro, há muito tempo estou sozinha. Nunca fiquei doente, sempre fui independente.”
Solidão, insegurança, medos, tristeza, depressão, angústia existencial, ansiedade, pensamentos negativos, desespero, cobranças, raiva, revolta, esperança... Todos esses sentimentos precisaram ser externados para que se organizassem, para que voltasse a acreditar que era possível vencer.
A perda da visão lhe trouxe de volta os sentidos, para que desejasse viver, para que investisse no que é importante... para que seja feliz!
Acredito que ninguém nasce para ser infeliz. Cada dificuldade enfrentada, cada pedacinho de felicidade conquistado, nos aproxima de quem somos e do que desejamos.
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Desejo que minha ex-paciente continue a ser generosa consigo mesma, comprometida com seu bem-estar e aos 70 anos, continue desejando, realizando pedacinhos de felicidade!!!
Vou sentir saudades...