
sábado, 28 de agosto de 2010
O roteiro de nossas vidas

sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Dia do Psicólogo - 27 de Agosto

segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Estresse Ocupacional

segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Abraços
domingo, 15 de agosto de 2010
Como andam suas defesas...
As defesas emocionais existem para nos proteger e/ou evitar sofrimento. Nossa história de vida e as dificuldades enfrentadas, aliadas ao cuidado que recebemos nos favorece a criação de defesas positivas. Ou seja, nos tornamos mais cuidadosos com nossas escolhas, nos valorizando e cuidando para que não nos façam mal. Quando a história de vida está permeada de muito sofrimento e ausência de cuidado, principalmente das figuras de afeto principais (pais, mães e outros responsáveis), podemos nos aliar a defesas negativas e assim, criamos um campo de força que não nos permite viver sem deixar que nada e ninguém se aproxime. O mundo é visto sempre com muita desconfiança e insegurança. É preciso uma visão real da vida e dos perigos que muitas vezes aparecem, também das defesas emocionais utilizadas contra e/ou a nosso favor. Por isso, cuidado para não se afastar tanto de tudo e todos. Senão a dona felicidade não vai chegar...
Mãe: Mafalda, estou indo ao mercado. Não abra a porta para ninguém, ok?
Mafalda: OK.
Mafalda: Mamãe… e se for a Felicidade?
sábado, 7 de agosto de 2010
Encontros e despedidas, assim é a vida...

Amo vocês!!!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Filmes sobre Bullying

Beijos!
1.Elefante
2.Klass
3.Cuidado com o meu guarda costas
4.Evil – Raízes do mal
5.Bully
6.Kes
7.Te pego lá fora
8.Fita Branca
9.Deixa ela entrar
10.Meninas Malvadas
11.Nunca fui beijada
12.Código de honra
13.De repente 30
14.Um grande garoto
15.Tiros em Columbine
16.Diamantes de sangue
17.Bang-bang! Você morreu
18.Leonel Pé -de-vento
19.Legalmente Loiras
20.Mary e Max – Uma amizade diferente
Sobre as vítimas de Bullying
Na escola, identificamos as vítimas geralmente afastadas dos demais alunos (principalmente dos grupos), em companhia de adultos que lhe oferecem segurança (professores, inspetores, etc). Mantém a postura retraída ou inibida, apresentando grande dificuldade para expressar dúvidas ou emitir opinião diante da classe e de seus professores.
Tornam-se inseguros e ansiosos. Podem faltar constantemente às aulas, pois desejam evitar as humilhações ou agressões psicológicas e físicas. Expressam comumente tristeza, humor deprimido e postura aflitiva.
Sentem-se excluídos, o que reforça a auto-estima rebaixada. Aos poucos, perdem o interesse pelas atividades escolares, podem demonstrar-se dispersos durante as aulas, esquecem de realizar tarefas ou perdem seus materiais escolares com maior freqüência.
Quando a vítima sofre agressões físicas, observamos hematomas, arranhões, cortes e roupas rasgadas.
As conseqüências físicas e emocionais provocam sintomas que se intensificam no horário que antecede a ida ou entrada na escola. Podem queixar-se de dor de cabeça, enjôo, dor no estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia, etc. Veja, não podemos afirmar que estão encenando ou simulando sintomas para não ir a escola.
É comum a mudança de comportamento e/ou de humor, as oscilações e repentinas reações de irritabilidade e raiva.
São pessoas que apresentam dificuldades para expressar ou compartilhar sentimentos e opiniões; por isso, geralmente não mantém amizades ou se relacionam com poucas pessoas, com quem o contato é bem escasso.
Gastam dinheiro com presentes para os agressores, na tentativa de evitar as agressões. Podem começar a pedir mais dinheiro aos pais ou furtar dinheiro e objetos de seus familiares. Este comportamento agrava a ansiedade e os mantém reféns de seus agressores.
Podem inventar desculpas para faltar aulas. Ou até mesmo, adoecer dada a baixa imunidade fisiológica, causada pelo bullying. A sobrecarga emocional pode debilitar o organismo como um todo.
Aos pais, familiares, professores e demais profissionais que cuidam de crianças e adolescentes, é importante que estejam atentos aos danos causados pelo Bullying. São através de vocês que muitas vítimas recebem ajuda para lidar com o sofrimento e se libertar dessas constantes agressões.
Vale ressaltar que as reações emocionais e sintomas físicos descritos anteriormente, ocorrem também diante de outras demandas e/ou sofrimentos emocionais. Portanto, cabe ao profissional avaliar corretamente e após encontrar a causa, indicar o tratamento mais adequado.
E se você que está lendo é uma vítima de bullying, peça ajuda. É possível sim, livrar-se de tanto sofrimento.
Estou sempre à disposição para sanar dúvidas.
Abraços...
Fonte:
Ana Beatriz Barbosa Silva - Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Nunca é tarde para ser feliz
(Nietzsche)
“A saúde emburrece os sentidos. A doença faz os sentidos ressuscitarem.”
(Rubem Alves)
Foi com esses pensamentos que recebi hoje, uma paciente muito querida, que chegou para o encerramento do seu tratamento, sentindo-se mais fortalecida após uma grande batalha para recuperar sua visão e também saúde emocional. A perda temporária da visão poderia ter sido permanente, se a mesma não se empenhasse para aprender a cuidar de si mesma do jeito que precisa.
Todo ser humano necessita emocionalmente e fisicamente de cuidado. O óbvio nesta afirmação pode esconder a complexidade da ação.
Quantos se cuidam somente quando o corpo adoece? Quantos se dizem jovens, como se tivessem uma vida inteira pela frente e com isso, mantém comportamentos abusivos e prejudiciais à integridade ou bom funcionamento do corpo e da mente? Desde quando crianças não adoecem? Desde quando somente os idosos são acometidos por doenças graves?
Esta paciente lutou por uma 2ª chance e conseguiu. Os médicos não deram certeza de que a visão seria recuperada, mesmo com a cirurgia. Porém existia essa possibilidade, o que já foi o suficiente para que ela percebesse a importância do autocuidado. Hoje ela diz que depois de adoecer, percebe que ficou mais atenta às necessidades e dificuldades do outro.
Precisou de ajuda e não foi fácil aceitá-la. Vivenciou um longo período em que os conflitos internos estavam presentes. “Por que foi acontecer comigo? Como vai ser agora, não sei precisar do outro, há muito tempo estou sozinha. Nunca fiquei doente, sempre fui independente.”
Solidão, insegurança, medos, tristeza, depressão, angústia existencial, ansiedade, pensamentos negativos, desespero, cobranças, raiva, revolta, esperança... Todos esses sentimentos precisaram ser externados para que se organizassem, para que voltasse a acreditar que era possível vencer.
A perda da visão lhe trouxe de volta os sentidos, para que desejasse viver, para que investisse no que é importante... para que seja feliz!
Acredito que ninguém nasce para ser infeliz. Cada dificuldade enfrentada, cada pedacinho de felicidade conquistado, nos aproxima de quem somos e do que desejamos.
Desejo que minha ex-paciente continue a ser generosa consigo mesma, comprometida com seu bem-estar e aos 70 anos, continue desejando, realizando pedacinhos de felicidade!!!
Vou sentir saudades...