As vítimas de bullying enviam sinais do sofrimento causado pela freqüente agressão, seja no ambiente escolar ou ainda, no convívio em casa, na relação com os seus familiares e afetos.
Na escola, identificamos as vítimas geralmente afastadas dos demais alunos (principalmente dos grupos), em companhia de adultos que lhe oferecem segurança (professores, inspetores, etc). Mantém a postura retraída ou inibida, apresentando grande dificuldade para expressar dúvidas ou emitir opinião diante da classe e de seus professores.
Tornam-se inseguros e ansiosos. Podem faltar constantemente às aulas, pois desejam evitar as humilhações ou agressões psicológicas e físicas. Expressam comumente tristeza, humor deprimido e postura aflitiva.
Sentem-se excluídos, o que reforça a auto-estima rebaixada. Aos poucos, perdem o interesse pelas atividades escolares, podem demonstrar-se dispersos durante as aulas, esquecem de realizar tarefas ou perdem seus materiais escolares com maior freqüência.
Quando a vítima sofre agressões físicas, observamos hematomas, arranhões, cortes e roupas rasgadas.
As conseqüências físicas e emocionais provocam sintomas que se intensificam no horário que antecede a ida ou entrada na escola. Podem queixar-se de dor de cabeça, enjôo, dor no estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia, etc. Veja, não podemos afirmar que estão encenando ou simulando sintomas para não ir a escola.
É comum a mudança de comportamento e/ou de humor, as oscilações e repentinas reações de irritabilidade e raiva.
São pessoas que apresentam dificuldades para expressar ou compartilhar sentimentos e opiniões; por isso, geralmente não mantém amizades ou se relacionam com poucas pessoas, com quem o contato é bem escasso.
Gastam dinheiro com presentes para os agressores, na tentativa de evitar as agressões. Podem começar a pedir mais dinheiro aos pais ou furtar dinheiro e objetos de seus familiares. Este comportamento agrava a ansiedade e os mantém reféns de seus agressores.
Podem inventar desculpas para faltar aulas. Ou até mesmo, adoecer dada a baixa imunidade fisiológica, causada pelo bullying. A sobrecarga emocional pode debilitar o organismo como um todo.
Aos pais, familiares, professores e demais profissionais que cuidam de crianças e adolescentes, é importante que estejam atentos aos danos causados pelo Bullying. São através de vocês que muitas vítimas recebem ajuda para lidar com o sofrimento e se libertar dessas constantes agressões.
Vale ressaltar que as reações emocionais e sintomas físicos descritos anteriormente, ocorrem também diante de outras demandas e/ou sofrimentos emocionais. Portanto, cabe ao profissional avaliar corretamente e após encontrar a causa, indicar o tratamento mais adequado.
E se você que está lendo é uma vítima de bullying, peça ajuda. É possível sim, livrar-se de tanto sofrimento.
Estou sempre à disposição para sanar dúvidas.
Abraços...
Na escola, identificamos as vítimas geralmente afastadas dos demais alunos (principalmente dos grupos), em companhia de adultos que lhe oferecem segurança (professores, inspetores, etc). Mantém a postura retraída ou inibida, apresentando grande dificuldade para expressar dúvidas ou emitir opinião diante da classe e de seus professores.
Tornam-se inseguros e ansiosos. Podem faltar constantemente às aulas, pois desejam evitar as humilhações ou agressões psicológicas e físicas. Expressam comumente tristeza, humor deprimido e postura aflitiva.
Sentem-se excluídos, o que reforça a auto-estima rebaixada. Aos poucos, perdem o interesse pelas atividades escolares, podem demonstrar-se dispersos durante as aulas, esquecem de realizar tarefas ou perdem seus materiais escolares com maior freqüência.
Quando a vítima sofre agressões físicas, observamos hematomas, arranhões, cortes e roupas rasgadas.
As conseqüências físicas e emocionais provocam sintomas que se intensificam no horário que antecede a ida ou entrada na escola. Podem queixar-se de dor de cabeça, enjôo, dor no estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia, etc. Veja, não podemos afirmar que estão encenando ou simulando sintomas para não ir a escola.
É comum a mudança de comportamento e/ou de humor, as oscilações e repentinas reações de irritabilidade e raiva.
São pessoas que apresentam dificuldades para expressar ou compartilhar sentimentos e opiniões; por isso, geralmente não mantém amizades ou se relacionam com poucas pessoas, com quem o contato é bem escasso.
Gastam dinheiro com presentes para os agressores, na tentativa de evitar as agressões. Podem começar a pedir mais dinheiro aos pais ou furtar dinheiro e objetos de seus familiares. Este comportamento agrava a ansiedade e os mantém reféns de seus agressores.
Podem inventar desculpas para faltar aulas. Ou até mesmo, adoecer dada a baixa imunidade fisiológica, causada pelo bullying. A sobrecarga emocional pode debilitar o organismo como um todo.
Aos pais, familiares, professores e demais profissionais que cuidam de crianças e adolescentes, é importante que estejam atentos aos danos causados pelo Bullying. São através de vocês que muitas vítimas recebem ajuda para lidar com o sofrimento e se libertar dessas constantes agressões.
Vale ressaltar que as reações emocionais e sintomas físicos descritos anteriormente, ocorrem também diante de outras demandas e/ou sofrimentos emocionais. Portanto, cabe ao profissional avaliar corretamente e após encontrar a causa, indicar o tratamento mais adequado.
E se você que está lendo é uma vítima de bullying, peça ajuda. É possível sim, livrar-se de tanto sofrimento.
Estou sempre à disposição para sanar dúvidas.
Abraços...
Fonte:
Ana Beatriz Barbosa Silva - Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
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